O Google AdSense tem mais de 2 milhões de editores em sua rede. A rede AdSense é uma plataforma adequada para editores, pois são necessários esforços contínuos para tornar a plataforma mais conveniente para eles monetizarem seus sites.
Nesse sentido, recentemente, o AdSense anunciou duas atualizações importantes: uma mudança na estrutura de participação nos lucros e sua transição do modelo CPC para CPM.
O que exatamente são essas atualizações? Por que o AdSense mudou isso? E isso afeta a receita do editor ? Este post tem respostas para tudo isso 😉
Novas atualizações do Google AdSense para editores
Atualização no modelo de divisão de receita
O modelo anterior de divisão de receita do Google AdSense processava as taxas em uma única transação, onde os editores obtinham 68% da receita total para anúncios gráficos e 51% para anúncios de pesquisa com o AdSense para pesquisas.
PUBLICIDADE
Mas agora, no modelo de divisão de receita recém-atualizado, o AdSense dividirá* a divisão de receita em taxas separadas para o lado da compra e o lado da venda.
No novo modelo de divisão de receita, o editor receberá 80% da receita pela exibição de anúncios com o AdSense depois que o comprador receber sua parte, seja o Google ou plataformas de terceiros.
*Esta iniciativa NÃO se aplica ao AdSense para pesquisas.
Caso 1: quando um anunciante coloca anúncios no seu site por meio do Google Ads
Os anúncios do Google terão uma redução de 15% em média. A parcela não é fixa; pode variar porque a maioria dos anunciantes agora paga dependendo das ações, cliques e conversões do usuário. O editor pode manter sua renda regular em 68% da receita total.
Caso 2: Quando um anunciante coloca anúncios no seu site por meio de uma plataforma de terceiros.
Os editores receberão 80% da receita depois que a plataforma de terceiros retiver sua participação. Nesta transação, o Google não terá controle nem visibilidade sobre quanto a plataforma de terceiros cobra do anunciante ou como eles estimam isso.
Transição de CPC para CPM
A segunda atualização do Google AdSense é que ele está migrando do modelo CPC para o modelo CPM para manter a consistência no modelo de pagamento e a transparência no processo de compra de mídia.
Mas antes de entrar em detalhes sobre por que mudou CPC para CPM e se isso é bom para os editores, vamos ver quais são os dois termos:
O que é CPC?
CPC é uma métrica de receita de custo por clique em que os editores são pagos com base no número de cliques que o anúncio recebe. Por exemplo, para o CPC de US$ 1, o editor receberá US$ 1 por um clique e US$ 10 por dez cliques.
O que é CPM?
CPM é a métrica de custo por mil impressões em que os editores são pagos por mil impressões recebidas pelos anúncios. O CPM é amplamente utilizado no atual ecossistema adtech. Por exemplo, por um CPM de US$ 3, os editores recebem US$ 3 para cada 1.000 impressões que os anúncios recebem.
A transição do CPC para o CPM é boa para os editores?
Mudar para uma base por impressão é benéfico para editores que trabalham com base em impressões, não com base em cliques.
Alguns dos benefícios cruciais incluem:
Opções lucrativas: o CPM é lucrativo porque os editores ganham dinheiro com base em impressões, não em cliques. É uma opção adequada para sites com alto tráfego, pois podem dar uma grande impressão aos anúncios que exibem.
Obtém mais demanda: quando os editores usam o CPM, eles recebem lances de anunciantes que desejam alta visibilidade da marca para seus produtos. Nesse caso, o CPM funciona muito bem com alto ROI.
Mesmo os anunciantes que apenas começaram a explorar suas taxas de CTR usarão o CPM porque podem aprender e alterar as lacunas nas páginas de destino, CTA, design da página, cor e mensagens que funcionam muito bem para sua campanha com os cliques que obtêm dos anúncios de CPM.
No geral, os editores obtêm mais demanda e altas receitas publicitárias.
Motivo para a mudança do AdSense de CPC para CPM
O AdSense passa de CPC para CPM porque deseja:
- Consistência no cálculo da receita de anúncios para editores
- Como os editores usam diversas plataformas, como Ad Exchange , meios programáticos e Header Bidding, o CPM facilitará a comparação da receita entre tecnologias. A mudança também é a razão pela qual o CPM é amplamente utilizado.
- Também melhora a transparência nos métodos de compra de mídia.
A atualização afeta a receita do editor?
O Google afirma que a mudança não afetará de forma alguma a receita dos editores. No entanto, os comentários nos fóruns sociais concluem que só é possível ver se a mudança tem impacto nas receitas depois de ter sido publicada.
No entanto, para ser honesto, os editores que geram receitas maiores com o modelo CPC podem sofrer uma queda. O CPC é sempre maior que o CPM. Então, se um editor tivesse um bom CTR, acabaria gerando mais receita com seus inventários. Uma mudança para CPM pode ter um impacto na receita total.
O Google garante que a mudança não influenciará o tipo ou a contagem de anúncios que o editor exibe no site. Isso significa que os editores não podem colocar anúncios em todo o site, e manter uma boa experiência do usuário é muito importante. A colocação cuidadosa do anúncio é necessária por parte do editor para beneficiar todas as partes envolvidas, incluindo o anunciante e a plataforma intermediária.
O Google AdSense deseja que os editores cumpram as políticas do AdSense e os Better Ads Standards que não permitem anúncios que ocupem tela inteira, como pop-ups ou anúncios interrompidos.
Isso afeta os anunciantes?
A atualização não mudará nada no modelo de compra dos anunciantes. Eles podem continuar a dar lances e pagar com base em impressões e cliques.
O Google cobrirá as taxas corretas na transição de CPC para CPM.
Quando a atualização será lançada?
A atualização no modelo de divisão de receita e CPM será lançada no início de 2024 e, para adotar essas mudanças, os editores não precisam fazer nada além de monitorar seus ganhos.
Exigindo Simplificação e Transparência
Como as Adtechs evoluem rapidamente a cada dia, exige simplificação, consistência e transparência em tudo o que faz. O AdSense lançou essas atualizações para saciar a demanda.
O Google fez esses ajustes estratégicos para agilizar o processo de compra e venda de mídia com alta transparência nos ganhos. Assim, aumenta a saúde financeira e a independência no ecossistema editorial.